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CAMINHOS DA ARTE

Toda criança desenha, constrói, experimenta e transforma o uso dos objetos com uma liberdade e uma criatividade notável. Criar é a primeira linguagem do homem, que lhe permite assimilar as experiências vividas e traduzi-las.

A criatividade é uma manifestação inata aos seres humanos, cuja espontaneidade se perde, em geral, com a socialização.

A arteterapia, ou arte expressão, que é o uso da arte como base de um processo transformador, visa a estimular o crescimento interior, abrir novos horizontes e ampliar a consciência do indivíduo sobre si e sobre sua existência. Utiliza a expressão simbólica de forma espontânea, sem preocupar-se com a estética, através de modalidades expressivas como: pintura; modelagem; colagem; desenho; tecelagem; expressão corporal, dentre outras, mas utiliza fundamentalmente as artes plásticas e é isso que a identifica como uma disciplina diferenciada. A arte expressão tem obtido excelentes resultados, apresentando-se como uma solução produtiva para a promoção, preservação e recuperação da saúde e do equilíbrio interno. Ao integrar três áreas de conhecimento — arte, saúde e educação —, ela possibilita uma ampliação na formação educacional, sendo enriquecedora na qualidade de vida das pessoas.

Seguindo esses preceitos, o projeto Caminhos da Arte, do Instituto Maria Helena Andrés, realizado com patrocínio da MRS, apoio do CMDCA e da Prefeitura Municipal de São Brás do Suaçuí, constou de quatro oficinas semanais de arte expressão e arteterapia para um total de 60 alunos (crianças, pré-adolescentes e adolescentes). As aulas aconteceram todas as quintas-feiras, desde junho de 2012 até o final do ano. Podia-se ver na expressão dos jovens a alegria de chegar à oficina, que, na avaliação deles, “deveria acontecer todos os dias”.

A psicóloga e arteterapeuta responsável pelo projeto, Sarahy Fernandes, avalia como muito natural e positiva a motivação dos alunos, considerando que a “arte é inerente a todos nós e sua expressão, uma necessidade”. A Presidente do IMHA, Teresa Rolim Andrés, acompanhou com satisfação o resultado, e avaliou que todo o trabalho voluntário feito pela direção do Instituto é recompensado com os sorrisos de felicidade das crianças, o despertar da capacidade artística que habita em todos e que pode se desabrochar num projeto como esse. Segundo Teresa: “A sensação é de missão cumprida. Saber que estamos fazendo algo bem-feito e com qualidade para essas crianças e adolescentes faz-nos trabalhar cada dia mais para promover a cultura e arte em toda sua extensão na nossa região”.