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ÁGUA

Água, Educação, História e Artes – Evento paralelo da Conferência da ONU sobre Água – 2023

O Contexto

A Conferência  sobre a Água 2023, da ONU, é o mais importante encontro internacional sobre o tema, que interessa a todos na humanidade. Além da programação oficial, que acontece entre 22 e 24 de março em Nova Iorque, a ONU abriu a possibilidade de realização de eventos paralelos presenciais e virtuais.  Foram recebidas  1270 propostas e aprovados  148 eventos paralelos virtuais. Esses eventos tratam de uma grande variedade de temas relacionados às àguas: o direito à água, o papel das mulheres e das comunidades indígenas, a gestão participativa das águas, aspectos tecnológicos e econômicos, questões de justiça hídrica e o acesso das populações ao abastecimento, entre muitos outros .

A proposta do evento paralelo virtual sobre Águas e Artes

O Instituto Maria Helena Andrés  (IMHA) organizou este evento paralelo à Conferência da ONU sobre  Água em 2023, para mostrar a importância da linguagem artística como instrumento para desenvolver o potencial criativo e sensibilizar para a ÁGUA.  O evento conta com o apoio do Centro Cultural UFMG,  do Centro Especializado em Arte Ambiental – MHNJB-UFMG, das ONGs planetapontocom, Instituto Undió e do projeto Entre rios e e ruas.

O programa previamente editado , com 58 minutos de duração, apresenta exemplos a partir do trabalho de artistas visuais, músicos, poetas, historiadores, educadores, arquitetos, fotógrafos, videomakers e ecologistas.

Na primeira parte, com 26 minutos, agrupamos as contribuições focalizadas na relação da Água com a Vida. Tomamos como exemplo as pinturas de Maria Helena Andrés e de Bax; o vídeo musical Água do grupo Voz & Poesia; o livro A Água fala de Maurício e Aparecida Andrés, ilustrado por MHA; as fotografias de nuvens, de Maurício Andrés; as músicas sobre água e nuvens de Artur Andrés; vídeos de Fabricio Fernandino (Aqua) e João Diniz (Waterfeel). Apresentamos ações geradoras de hidroconsciência e de educação pela arte, realizadas com as crianças por Eliana e Maria Helena Andrés, que enfatizam a importância da arte como instrumento para desenvolver o potencial criativo de crianças, jovens e adultos.

Na segunda parte, com 32 minutos, apresentamos contribuições relacionadas com histórias e narrativas que envolvem a morte e o renascimento dos rios. Ela se inicia com o vídeo de Fabricio Fernandino sobre O rio das Mortes. Mostram-se a hidroalienação nas tentativas de matar rios urbanos (hidrocídio) por meio da poluição das águas e pelas intervenções urbanas que os enterraram vivos debaixo do asfalto. Os projetos de Isabela Prado (Sobre o rio: Entre rios e ruas) e aquele coordenado por Thereza Portes- Instituto Undió (Nessa rua tem um rio), mostram que os rios se mantêm vivos na memória e ressurgem nas intervenções artísticas. Finaliza-se com as contribuições focalizadas no renascimento dos rios urbanos por meio da hidroconsciência, tais como as apresentadas no projeto educativo de Silvana Gontijo (Esse Rio é Meu – Cidades, salvem seus rios) e no livro sobre a história do saneamento, intitulado A Epopeia do Saneamento de Márcio Santa Rosa e Aspásia Camargo.

O evento foi transmitido pelas plataformas Zoom e pelo YouTube, operados pela equipe da UFMG.

Live Água, Educação, História e Artes – Evento paralelo da Conferência da ONU sobre Água – 2023: https://www.youtube.com/watch?v=VZdNxajQ3OI